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Funções da administração

P.O.D.C
 









Planejamento

A primeira função da Administração é Planejar, que é a especificação dos objetivos a serem atingidos, definição da estratégia e de ações que permitam alcançá-los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização. Lembram-se da pergunta do gato para a Alice, do conto infantil Alice no País das Maravilhas? “Pra onde você quer ir?”. Alice não sabia, por isto pouco importava para onde fosse. Eis a importância de planejar.

O planejamento deve maximizar os resultados da organização.

Existem três tipos de planejamento:

  1. Estratégico;

  1. Tático;

  1. Operacional

A diferença entre eles se refere ao nível hierárquico em que são elaborados, a abrangência em relação às unidades e o período para o qual se referem, como está demonstrado na tabela abaixo:


Estratégico
Tático
Operacional





Prazo
Longo

Médio
Curto





Amplitude
Toda
a
Determinado
Determinada

organização

Setor
Atividade





Nível
Alta Cúpula

Gerências
Operacional
Hierárquico


Setoriais






Riscos
Maiores

Intermediários
Menores






Planejamento Estratégico é o mecanismo pelo qual a organização interage com o ambiente. É esta estratégia que irá guiar o comportamento da organização frente aos desafios da dinâmica mutável. A estratégia é condicionada pela missão organizacional, pela visão do futuro e pelos objetivos da organização. Vejamos o que significam cada um deles. Para Peter Drucker “planejamento estratégico é o processo contínuo de sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”.

O Planejamento Estratégico é um processo que estabelece objetivos a longo prazo para a organização. Aponta os caminhos a serem seguidos na interação com o ambiente. O planejamento estratégico é responsabilidade da alta cúpula da organização.

O Planejamento Tático é a setorização, desdobramento do planejamento estratégico. Envolve apenas o setor específico para o qual se elabora o plano. Ele trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico.

Ele é desenvolvido em níveis organizacionais intermediários (departamental), como as gerências de recursos humanos, de marketing, financeira, etc., tendo como principal função a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados. O horizonte de tempo é de médio prazo neste tipo de planejamento. Segundo Chiavenato, “os planos táticos referem-se a cada departamento ou unidade da organização e seu foco é no médio prazo, isto é, no exercício anual”.

O Planejamento Operacional é o desdobramento do planejamento tático. Pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, dos planos de ação para implantação daquilo que foi estabelecido nos planos táticos. É neste nível que são estabelecidos os objetivos e estratégias operacionais, que definem as ações específicas que permitem realizar os objetivos dos níveis anteriores. São planos desenvolvidos nos níveis mais baixos da organização para delinear as etapas de ação para realização das metas operacionais e para sustentar os planos táticos.
              
O planejamento operacional é a ferramenta do gerente de departamento para as operações diárias e semanais. Seu horizonte de tempo é o curto prazo.

Vamos à uma questão da CESPE?

ITEM 16. (CESPE/FUB/2009/ADMINISTRADOR)

O planejamento tático é focalizado no curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente; o planejamento operacional se estende pelo médio prazo e abrange determinada unidade organizacional.

A afirmativa está ERRADA! Vimos na exposição acima que o planejamento tático está focado no médio prazo e o operacional no curto prazo. A banca inverteu as características de cada tipo de planejamento para confundir o candidato incauto.

Vamos à outra questão um pouco mais complicada:

ITEM 17. (CESPE/FUB/2009/ADMINISTRADOR)

O planejamento nas organizações é feito em nível institucional e em níveis gerenciais inferiores, com cada gerente construindo o planejamento para a sua unidade.

A afirmativa está CERTA! A banca usou outro vocabulário para complicar um pouquinho a questão. O planejamento à nível institucional é o planejamento estratégico e o planejamento a nível gerencial é o planejamento tático.

Mais uma questão para vermos como o assunto é cobrado de forma recorrente:

ITEM 18. (CESPE/SEBRAE_AC/2007/CONSULTOR)

Complementando o planejamento estratégico, o nível tático de planejamento busca atingir metas específicas em áreas funcionais da empresa, sempre alinhadas aos objetivos máximos definidos para a organização como um todo.

A afirmativa está CERTA! Perfeito, o planejamento tático é um desdobramento do planejamento estratégico para as áreas funcionais da organização, no nível gerencial.

ITEM 19. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/ADMINISTRAÇÃO)

Planejamento refere-se diretamente a competência interpessoal e gestão de pessoas.

Muito fácil esta pessoal! É evidente que está ERRADA! O planejamento refere-se a especificação dos objetivos a serem atingidos, definição da estratégia e de ações que permitam alcançá-los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização.

Missão

É a razão pela qual a organização existe, sua finalidade. Para definir a missão de uma organização é necessário responder a três perguntas:

ü    Quem somos nós (a organização)?

ü    O que fazemos?

ü    Porque fazemos o que fazemos?

A missão envolve descrever os objetivos da organização e geralmente está associada ao cumprimento de demandas da sociedade. É o propósito orientador das pessoas que trabalham em uma organização. Ela traduz a filosofia da organização, seus valores fundamentais.

Visão

É a visão que a organização tem a respeito de si mesma e do seu futuro. Ela define a idéia de futuro da organização, para onde esta se imagina caminhando. É aquilo que a organização pretende ser no futuro. A Visão é um norteador estratégico. A partir de sua concepção são elaborados planos para se atingir aquilo que foi idealizado na visão.
·         A visão deve ser desafiadora.
·         Ela deve conduzir à mudança do status quo.
·         Deve ser capaz de conduzir a organização de um patamar para outro mais elevado.
·         Deve contagiar as pessoas que trabalham na organização e motivá-las para o atingimento dos objetivos planejados.
·         A missão oferece as base para a formulação da visão.

Em conjunto, a missão e a visão proporcionam os elementos para formulação dos objetivos e da estratégia organizacional.

Valores organizacionais

Representam as crenças básicas na organização, aquilo em que a maioria acredita como posturas que devem ser cultivadas na empresa. Os valores servem como uma orientação e inspiração ao desenvolvimento do trabalho no dia-a-dia da empresa. Alguns exemplos genéricos de valores: Excelência; Inovação; Participação; Parceria; Serviço ao Cliente; Igualdade; Transparência; Criatividade.

Objetivos Organizacionais

Um objetivo é um resultado que se pretende alcançar dentro de um determinado período de tempo. A visão oferece as bases para a formulação dos objetivos organizacionais. Segundo Chiavenato, os objetivos devem atender a 6 (seis) critérios:

1.                 Ser focalizado em um resultado a atingir e não em uma tarefa;

2.                 Ser consistentes, precisam estar ligados coerentemente com os outros objetivos e as demais metas da organização;

3.                 Ser específicos, ou seja, bem definidos;

4.                 Ser mensuráveis, devem ser quantitativos e objetivos;

5.                 Ser relacionados com um determinado período de tempo;

6.                 Ser alcançáveis, precisam ser desafiadores, mas não impossíveis.

§  Os objetivos podem ser classificados em três tipos:

1.                 Objetivos rotineiros: são os que cuidam do cotidiano da empresa e determinam o padrão de desempenho;

2.                 Objetivos inovadores: são os que incorporam inovação à organização;

3.                 Objetivos de aperfeiçoamento: são os que servem para alavancar os atuais resultados da organização.

Estratégia Organizacional

Uma estratégia refere-se ao comportamento da organização frente ao ambiente que a circunda. A estratégia procura aproveitar as oportunidades potenciais do ambiente e neutralizar as ameaças que rondam a organização. É o caminho escolhido pela organização para enfrentar as turbulências do ambiente externo.

A estratégia envolve os seguintes aspectos:

1.                 É definida pelo nível institucional da organização, com ampla participação;

2.                 É projetada a longo prazo;

3.                 Envolve a organização como um todo;

4.                 É um mecanismo de aprendizagem organizacional.

Vejam esta questão da CESPE:

ITEM 20. (CESPE/SEBRAE_AC/2007/CONSULTOR)
O plano estratégico de uma organização deve contemplar pelo menos três elementos básicos: missão, objetivos e estratégias.

A afirmativa está CERTA! Vimos acima que outros elementos além destes fazem parte do planejamento estratégico, mas estes sem dúvida devem estar presentes. Esta é uma boa questão para sabermos como a banca pensa os elementos essenciais do planejamento estratégico.

São os seguintes os elementos constituintes do processo de planejamento estratégico:

(9 elementos)

1.      Missão;

2.      Visão;

3.      Diagnóstico estratégico externo: é a análise do ambiente externo e o mapeamento das ameaças e oportunidades que circundam a organização;

4.      Diagnóstico estratégico interno: é análise das forças e fraquezas da organização para competir no ambiente em que atua;

5.      Fatores-chave de sucesso: modelo proposto por Ansoff na década de 1980 e que consiste em evidenciar as questões críticas para a organização, em resultado da análise dos diagnósticos interno e externo realizados através do modelo de Harvard de análise de SWOT (Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades).

6.      Definição dos objetivos: Há autores que inserem os objetivos no processo de formulação da estratégia, como os seguidores do modelo de Harvard, e há outros que trabalham a definição dos objetivos como parte separada da formulação da estratégia, como os seguidores do modelo de Ansoff. De qualquer forma estes devem ser perseguidos pela organização.

7.      Análise dos públicos de interesse (stakeholders): a estratégia deve atender aos interesses e necessidades dos diversos grupos que influenciam ou são influenciados pela organização. O stakeholder é uma pessoa, grupos de pessoas ou organizações. São consumidores, empregados, funcionários, usuários, dirigentes, governos, instituições financeiras, opinião pública, acionistas.

8.      Formalização do plano: um plano estratégico é um plano para a ação. Não basta a intenção é necessário implementação.

9.      Auditoria de desempenho e resultados: trata-se de rever o que foi implementado, seus resultados, e decidir pelos novos rumos do processo.

Vamos à algumas questões da CESPE

ITEM 21. (CESPE/TJ-PA/2006/ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRAÇÃO)

Análise situacional é a etapa do planejamento estratégico responsável pelo estudo do histórico, exame das condições atuais e previsão de situações futuras, com foco nas forças internas que agem na organização e nos fatores do ambiente externo que influenciam a organização.

A afirmativa está CERTA! As etapas de diagnóstico interno e externo, análise das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades equivalem ao diagnóstico situacional, fundamental para o planejamento estratégico.

Djalma de Oliveira apresenta em seu livro “Planejamento estratégico” cinco etapas do Planejamento Estratégico:

a)    Diagnóstico estratégico: abrange a definição da visão, a análise externa, análise interna e análise dos concorrentes;

b)   Definição da missão: esta nós já vimos: é a definição da razão de ser da empresa e as consequências de tal definição;

c)       Definição dos instrumentos prescritivos e quantitativos: instrumentos prescritivos são aqueles que irão dizer como a organização deve atuar para alcançar os objetivos definidos.

Instrumentos quantitativos são aqueles ligados ao planejamento orçamentário;

d)   Controle e avaliação: são verificações, etapas em que se avalia se o que está sendo feito corresponde ao que foi planejado.

Já segundo Maximiano, o planejamento estratégico compreende quatro etapas principais:

A)      Análise da situação estratégica presente. Esta etapa busca compreender a situação atual da empresa, e as decisões que foram tomadas e levaram a tal posição. Deve considerar o referencial estratégico, os produtos e mercados atuais ou potenciais da organização, as vantagens competitivas (elementos capazes de diferenciar a organização de outras no mercado), o desempenho atual e o uso de recursos.

B)     Análise do ambiente. Na classificação do Maximiano, esta etapa abrange apenas o ambiente externo.

C)  Análise interna. É a análise do ambiente interno.

D)      Elaboração do plano estratégico. As etapas B e C correspondem ao que acabamos de estudar quanto aos ambientes interno e externo. Uma questão que costuma ser muito cobrada em provas de concursos diz respeito à análise de ambiente, que corresponde à avaliação de variáveis do ambiente interno (pontos fortes e pontos fracos) e variáveis do ambiente externo (oportunidades e ameaças) relevantes para a organização. As variáveis do ambiente interno normalmente são controláveis, enquanto as variáveis do ambiente externo estão fora da governabilidade da organização.

Vejam esta questão da CESPE:

ITEM 22. (CESPE/SEBRAE_AC/2007/CONSULTOR)

A análise da situação estratégica, que engloba a avaliação dos pontos fortes e fracos da organização bem como a verificação das oportunidades e ameaças vigentes em seu ambiente, é uma das etapas iniciais do processo de planejamento estratégico.

A afirmativa está CERTA! Foi o que vimos na aula: no diagnóstico interno é feita a análise das forças e fraquezas da organização. Já no diagnóstico externo são avaliadas as ameaças e oportunidades que o ambiente apresenta à organização.

Outra questão da CESPE

ITEM 23. (CESPE/TRE-RS/2003/ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRAÇÃO)

No processo de planejamento estratégico, o diagnóstico ocupa um papel de suma importância e tem, entre seus objetivos principais, além da análise do ambiente interno, a análise externa da empresa, apresentando as oportunidades e as ameaças relacionadas ao ambiente externo.

A afirmativa está CERTA! Moleza agora, não é mesmo! Vimos na aula e em outras questões parecidas que o diagnóstico é composto da análise do ambiente interno e do externo, o que implica avaliar, respectivamente, as forças e fraquezas e as ameaças e oportunidades.


ITEM 24.(CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/ADMINISTRAÇÃO)

A primeira tarefa do planejador é definir um plano, parte mais importante do processo de planejamento. Em seguida, ele deve coletar e processar dados relevantes para a implementação desse plano, a partir de novas informações e decisões.

Negativo, minha gente! O plano é consequência da sistemática análise de situações internas e externas que auxiliam o planejamento das ações, que são materializadas no plano. A coleta de informações é feita anteriormente para subsidiar o planejamento. Assim, a afirmativa está ERRADA!


As Escolas do Planejamento Estratégico

Acerca das diversas escolas de planejamento estratégico, ressalte-se o trabalho de Mintzberg que, após extensa revisão bibliográfica, resumiu as características de dez escolas do pensamento estratégico que se desenvolveram a partir da década de 70 do século XX:

  1. A Escola do design: a estratégia como um processo de concepção. Há um ajuste entre as forças e as fraquezas internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de seu ambiente;

  1. A Escola de Planejamento: a estratégia como um processo formal. A formalidade significa que o processo estratégico pode ser decomposto em passos distintos, delineados por listas de verificações e sustentado por técnicas como orçamentação, programas e planos operacionais;

  1. A Escola de Posicionamento: a estratégia como um processo analítico. Impulsionada por Michael Porter, que adota a visão de que a estratégia se reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises formalizadas das situações da indústria , tais como as avaliações feitas através do modelo das cinco forças competitivas do citado autor. Nessa escola, a formulação da estratégia deve ser precedida de exame profundo da indústria e de uma minuciosa análise do ambiente externo e interno da empresa;

  1. A Escola Empreendedora: a estratégia como um processo visionário. Baseia o processo estratégico nos mistérios da intuição, é feita formulação da estratégia através de visões vagas ou perspectivas amplas, as quais são vistas por meio de metáforas. É no campo tático, pela decisão tática e conquista do objetivo, que essa visão transforma-se em realidade concreta. Mas no princípio, quando ainda no pensamento estratégico, estamos num processo totalmente visionário;

  1. A Escola Cognitiva: a estratégia como um processo mental. Essa escola estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas. Assim, a pesquisa é dirigida ao modo como a mente humana processa a informação, mapeia a
a.   estrutura do conhecimento e obtém a formação de conceitos, focalizando, portanto, a cognição na criação da estratégia;


  1. A Escola do Aprendizado: a estratégia como um processo emergente. Se origina em toda a organização através de seus membros individualmente ou coletivamente;

  1. A Escola do Poder: a estratégia como um processo de negociação. Subdividida em Micropoder, que enxerga o desenvolvimento da estratégia dentro das organizações como um fenômeno essencialmente político de modo que o processo formulatório envolve barganha, persuasão e confrontação entre os atores que dividem o poder na empresa, e Macropoder, que visualiza a organização como uma entidade que usa seu poder sobre os outros e seus parceiros de alianças, realizando joint-ventures e outras redes de relacionamento para negociar estratégias "coletivas" de seu interesse;

  1. A Escola Cultural: a estratégia como um processo coletivo. Enquanto o poder concentra-se em interesse próprio e fragmentação, a cultura volta-se para os interesses comuns e integração dentro da organização;


  1. A Escola Ambiental: a estratégia como um processo reativo, ou seja, a organização é considerada um ente passivo que consome seu tempo reagindo a um ambiente que estabelece a ordem a ser seguida;


  1. A Escola da Configuração: a estratégia como um processo de transformação. Nessa linha de estudo, as organizações são percebidas como configurações, ou seja, agrupamentos coerentes de características e comportamentos. A fim de transformar uma organização, ela teria de saltar de uma configuração para outra, sendo que nesse instante ocorreria uma mudança estratégia.

Vejam estas questões

ITEM 25. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)

Segundo Mintzberg, a organização que forma sua estratégia como um processo visionário adota a escola do design.

É pessoal, é preciso saber o que cada escola preconiza. A escola do Design adota a estratégia como um processo de concepção ( Design – concepção, assim fica mais fácil decorar). A escola que forma a estratégia como um processo visionário é a escola empreendedora. Assim, a afirmativa está ERRADA!

ITEM 26. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)

A escola de poder pressupõe a estratégia como um processo de negociação.

Perfeito, pessoal! A escola de poder forma a estratégia como um processo de negociação. Subdividida em Micropoder ( o processo de divisão do poder dentro das organizações) e Macropoder ( o poder exercido fora das organizações, sobre terceiros). Assim, a afirmativa está CERTA!

ITEM 27. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)

A formação da estratégia como um processo coletivo é uma característica da escola cultural.

Perfeito, também pessoal! A escola cultural pensa a estratégia como um processo coletivo. Sendo assim, a afirmativa está CERTA!


Níveis De Controle e Avaliação
Os níveis de controle e avaliação são consequências dos níveis de planejamento de uma empresa, ou seja, o executivo pode efetuar o controle em relação ao desempenho da empresa como um todo, em relação ao desempenho de cada uma das áreas funcionais e em aplicações bem mais especificas dentro de cada área funcional. As considerações básicas sobre cada um dos níveis de controle numa empresa, são:
Controle estratégico: Esse tipo de controle decorre do processo de planejamento estratégico e envolve as relações da empresa com o ambiente, controla o desempenho empresarial como um todo. Esse controle envolve decisões do tipo:
Alterações dos objetivos estabelecidos em função de alterações ambientais, com reflexos em oportunidades ou ameaças para a empresa; alteração de estratégias e políticas estabelecidas, porque as ações estão sendo mal conduzidas; revisão do diagnóstico estratégico, para melhor adequação da empresa a seu ambiente.
Controle tático: Os padrões de controle e avaliação são estabelecidos a partir de objetivos setoriais departamentais para avaliar os resultados de cada área e dos sistemas administrativos. O foco do controle é o resultado global da área, mediante visão integrada de todas as operações. Esse controle pode envolver decisões do tipo:
Alteração da alocação de recursos numa área funcional da empresa, por exemplo, marketing, para melhor alcançar os objetivos da empresa; revisão dos sistemas de informações entre as grandes áreas para melhorar a eficácia da empresa.
Controle operacional: O controle e a avaliação são realizados pela execução das operações, ou seja, sobre a própria execução das tarefas. Algumas decisões podem ser:
Revisão do quadro de pessoal; alteração do sistema de controle de vendedores; alteração dos relatórios de analise de custos; determinação do processo de controle de qualidade de produção.
http://amigonerd.net/humanas/administracao/controle-e-avaliacao-do-planejamento-estrategico



No que se refere ao planejamento estratégico, julgue os próximos itens.

O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades.

R: Entre as fases do planejamento, uma das mais importantes é a fase do diagnóstico estratégico. Nessa fase, analisa-se o ambiente externo e interno da empresa
(Administração Geral para concursos, Rodrigo Rennó) A assertiva somente citou o ambiente interno. Logo, está incorreta.

A respeito das organizações, julgue os itens que se seguem.

O controle consiste em ferramenta administrativa para a reunião e a coordenação dos recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros necessários ao atendimento dos objetivos organizacionais estabelecidos.

R: P O D C 

PLANEJAMENTO ---> definir / estabelecer / prever os objetivos

ORGANIZAÇÃO ---> distribuir / alocar os recursos

DIREÇÃO ---> coordenar / liderar 

CONTROLE ---> medir / mensurar / avaliar 


As principais técnicas para um administrador prever o futuro são:
1. Análise de séries temporais: baseia-se na premissa de que o futuro é a continuação do passado. Consiste em identificar os dados que se repetiram no passado em determinado período, por meio de gráficos. Como muitas projeções não se confirmam, esse não é o mais indicado.
2. Projeções derivadas: consiste em identificar associações entre duas variáveis, como aumento de renda populacional e elevação na venda de alguns produtos, acidentes de trânsito e as horas do dia e regiões. Serve para planejamento sobre policiamento nas ruas, feiras de móveis ou produtos que devem ser expostos num supermercado.
3. Relações causais: consiste em identificar regularidades de comportamento, ou o que provoca determinado acontecimento. Por exemplo: a cada 10 clientes que adentram a loja 2 compram. Pode o gerente de vendas, portanto, planejar 10 contatos para efetuar 2 vendas.
4. Pesquisas de opinião e atitudes: consiste em identificar tendências do presente e fazer projeções por meio de indicadores de julgamento. Têm alta probabilidade de acerto. Como exemplo, a pesquisa eleitoral.
5. Método Delfos: é um método de prospecção de cenários futuros utilizado de forma eficaz quando não há dados históricos sobre o problema a ser pesquisado, ou, mais especificamente, quando faltam dados quantitativos referentes ao objeto de estudo. Pesquisa de opinião com um grupo de especialistas num determinado assunto em que são realizadas várias rodadas. A cada nova rodada eles são informados do resultado anterior. É usado com bastante frequência para previsões tecnológicas.


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